Embora a canção seja de autoria de João Bosco e Aldir Blanc, foi com a voz dessa incomparável intérprete, a para sempre grande Elis Regina, que se tornou famosa e foi entoada como o hino de anistia dos artistas exilados nos anos de ferro da Ditadura Militar brasileira.
Elis, como artista, foi além - sua voz, sua interpretação, sua personalidade marcante e presença de palco, tudo nela era transgressor. Junta-se a isso o contexto social e político do país no momento em que tal canção fazia sucesso e temos uma escolha perfeita para o Livro-Poster.
Eu, Coral, e o super Bruno Big chegamos a tempo de reservar esta pérola para nossa ilustração.
"Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista, a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro."
Trecho retirado da Wikipédia.
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